domingo, junho 30

ALGUNS "PECADOS CAPITAIS" DAS ENTREVISTAS DE EMPREGO


A entrevista é a chance perfeita para exaltar suas qualidades e mostrar por que você é o candidato ideal... ou não!

Ser entrevistado para uma vaga de emprego pode ser estressante. Sentar com um desconhecido para uma conversa de cartas marcadas e que pode definir seu futuro profissional não é exatamente a maneira mais relaxante de passar o tempo.
No entanto, se você conseguir enxergar a situação de um ponto de vista mais estratégico, como uma oportunidade para mostrar o melhor de si mesmo e conhecer um pouco mais sobre o lugar onde pretende trabalhar, verá que talvez naqueles 60 minutos, por mais que eles não sejam os mais divertidos da sua vida, é possível relaxar e evitar algumas armadilhas que podem colocar em risco sua carreira.
Confira quais são os sete principais pecados cometidos por candidatos durante a entrevista e veja quais lições extrair de cada um:
1. A gíria. Evite o uso de gírias e vícios de linguagem. Quase tão importante quanto o que você tem a falar é a forma de fazer isso. Gírias como “tipo assim”, “cara” e “meu”, devem ser abolidas, assim como pausas extensas entre uma frase e outra. “O entrevistador busca objetividade e segurança. É importante falar com clareza e manter a voz firme”, explica Priscila Modesto, consultora de apoio à carreira da agência de empregos Catho.
2. O desconhecimento. Informe-se em relação ao mercado no qual a empresa atua. Mais do que apenas passar no processo seletivo, o entrevistador espera que você se mantenha no emprego por um bom tempo e, sempre que possível, cresça dentro da corporação. Por isso, é importante demonstrar fluência sobre o assunto do qual a empresa trata. “É importante falar a mesma língua do entrevistador”, explica Richeli Sachetti, master coach pela Sociedade Brasileira de Coach.
3. A mentira. Jamais coloque informações falsas no currículo. Pode ser que no momento de elaborar o currículo tenha parecido uma boa ideia dizer que tinha inglês fluente, mandarim avançado e experiência de trabalho em Londres. Mas e se o entrevistador resolve começar a falar em chinês ou perguntar sobre o melhor peixe com fritas da capital londrina? O melhor é não arriscar. “O selecionador possui várias técnicas para saber se o que foi colocado é verdadeiro”, diz Priscila. “Se a mentira for detectada, é possível que não seja falado nada durante a entrevista, mas o candidato vai ser desclassificado na hora”, completa.
Thinkstock
Nunca coloque informações falsas no currículo. O entrevistador percebe
4. A falta de visão. Uma vez contratado, a empresa espera que as atitudes do funcionário, qualquer que seja o cargo, tenham sempre influência direta na empresa como um todo. Como um organismo vivo, as empresas dependem da participação de todos para florescer. Ter uma visão sistêmica é essencial. “Procure fazer perguntas sobre o funcionamento da empresa como um todo. Tente saber, por exemplo, quais os principais clientes internos e externos”, aconselha Richeli.
5. O atraso. Não adianta colocar a culpa no trânsito, na chuva, na falta de estacionamentos. Se você mora na cidade grande, tem que saber se locomover por ela e fazer o planejamento certo para não se atrasar. A pontualidade é essencial. Segundo Priscila, o atraso pode ser visto como falta de responsabilidade. “Se o candidato não tem pontualidade nem para chegar na entrevista, como vai ser quando tiver que cumprir metas”, diz. Se, no entanto, alguma fatalidade impedir o cumprimento do horário, a especialista explica que é melhor se desculpar ao invés de fingir que não aconteceu.
6. A superficialidade. Um profissional indeciso sobre o próprio futuro pode ser visto como uma contratação de risco. É este o raciocínio que pode nortear o entrevistador ao se deparar com um candidato com resoluções pouco definidas, sem propósito. “O entrevistador quer uma pessoa madura em relação a seus próprios sentimentos”, diz Richeli.
7. A reclamação. Evite críticas exageradas à antiga empresa. Ninguém quer um funcionário reclamão. Ao falar mal do antigo chefe ou de colegas de trabalho, o entrevistador ficará com a impressão de que você terá o mesmo tipo de atitude na próxima empresa. “Procure demonstrar uma atitude positiva, falando, inclusive, bem dos lugares por onde passou”, aconselha Priscila.

FONTE: delas.ig

SAIAS JUSTAS QUE PODEM ACONTECER NO DIA A DIA E ATRAPALHAR SUA IMAGEM



Orlandeli/EXAME.com
Ilustração - Saia  justa no trabalho
No início deste ano, após atender por cinco anos uma firma de tecnologia, o engenheiro Márcio, diretor de uma grande consultoria que pediu para não ter o sobrenome citado, passou a prestar serviços para outro cliente.
O problema: o novo cliente compete com o anterior. Márcio está numa saia justa: o freguês atual desconfia que ele permaneça leal ao antigo, que acha que ele entrega segredos ao novo. Situações como essa são mais comuns do que se imagina.
No caso de Márcio, a saída é buscar o respaldo do chefe, deixando tudo às claras, aconselha Julio Sergio Cardozo, consultor de carreira de São Paulo e ex-presidente para a América do Sul da empresa de auditoria Ernst & Young Terco. No mundo corporativo, os conflitos de interesse são frequentes e, muitas vezes, colocam o profissional diante de dilemas éticos.
Quando bem resolvidos, a pessoa preserva sua imagem e pode até ganhar pontos com a chefia. No caso de mancada, porém, os danos podem ser grandes. O mercado aquecido expõe o profissional a situações desse tipo.
Com empresas fazendo loucuras para preencher vagas, os convites de emprego partem de fornecedores, de companhias rivais e até de vizinhos de escritório. É preciso ficar atento para não entrar numa fria. Confira a seguir uma seleção de saias justas comuns e as dicas de especialistas para driblá-las.
Mudar para o concorrente  
Mudar para uma companhia concorrente é algo comum, principalmente em época de ofertas quentes. Se você for procurado por um rival, adote uma postura ética. Não revele informações estratégicas do atual empregador. “Mesmo que o entrevistador insista, jamais ceda”, diz Daniela Ribeiro, headhunter da Robert Half, empresa de recrutamento de executivos.
Se aceitar o convite, comunique o quanto antes a decisão à organização. “Não há nada demais em ir para o concorrente que, claro, vai valorizar seu passe pelo conhecimento naquela área”, afirma Daniela. O grande problema, ressalta, é a forma como sair sem queimar o filme.
Levar ex-clientes para a empresa atual
Publicitários, executivos de vendas e advogados muitas vezes levam clientes consigo quando trocam de trabalho. São casos em que existe uma relação de confiança pessoal em jogo. O cliente quer a pessoa, e não a empresa. Isso ocorreu com o advogado Valdo Cestari de Rizzo, de 45 anos, que há cinco montou um escritório próprio com um sócio e levou 26 advogados e 100 clientes do chefe antigo. “A coisa funcionou bem porque acertamos tudo com antecedência”, diz Valdo. 
Ter vários chefes a quem se reportar 
A gestão matricial, adotada pelas multinacionais e que tem ganhado força nas empresas brasileiras globalizadas, tira o sono de muita gente. Nas estruturas de comandos múltiplos, são comuns as ordens divergentes, que deixam o profissional perdido. “O melhor caminho é alinhar os interesses de todos”, ensina Jair Pianucci, diretor de RH da multinacional americana MetLife Seguros, ele mesmo subordinado a um chefe local e a outro no Chile. “Comunique suas prioridades e sugira o direcionamento que deve ser tomado”, diz.
Aceitar proposta de emprego de um fornecedor 
Esse movimento pode colocar em risco a relação entre as duas empresas e manchar a reputação do profissional. Recentemente, um CEO aceitou um convite do principal fornecedor da companhia. Ao pedir demissão, o conselho pressionou o fornecedor, que recuou. “As organizações estão fazendo de tudo para reter executivos”, diz Rafael Souto, sócio da Produtive, firma de recolocação de profissionais, que acompanhou o caso. “O presidente está no cargo, mas ninguém esquecerá o episódio”, diz.
Trabalhar com o cônjuge
Pesquisa realizada pelo professor Ailton Amélio, do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, revela que 37% dos relacionamentos se iniciam no escritório. Isso é uma brecha para problemas éticos, como suspeitas de beneficiamento, por exemplo. “Se possível, um dos dois deve mudar de área para evitar suspeitas”, diz Daniela, da Robert Half. Há também situações em que os cônjuges trabalham em empresas concorrentes. Nesses casos, assuma a relação. “Se a organização descobre, pode até demiti-lo”, diz o consultor Julio Sergio. 

FONTE: Exame.abril

99% DAS EMPRESAS NA AMÉRICA LATINA, ESTÃO NO SEGMENTO DE PMEs


Apesar do elevado número, o grau de empreendedorismo na 

região é menor que o visto nas economias desenvolvidas


Pesquisa realizada pelo Banco Santander mostra que 99% das empresas na América Latina estão no segmento das micro, pequenas e médias (PMEs).
Apesar do elevado número, o grau de empreendedorismo na região é menor que o visto nas economias desenvolvidas. Segundo o levantamento, países ricos têm 53,8 empreendimentos de micro, pequeno e médio porte para cada mil habitantes. Na América Latina, o indicador está na metade.
Entre o universo das PMEs latino-americanas, a maioria é composta por microempresas: o segmento responde por 90% dos pequenos e médios negócios.
Em seguida, aparecem as pequenas, que são cerca de 8%. Com participação menor, estão as médias, com fatia de 1,5% do mercado, e as que já podem ser consideradas uma "grande PME", com 0,4% desse universo de empreendedores.
O estudo foi apresentado nesta quarta-feira, 26, pelo diretor geral da divisão América do Santander, Javier San Félix, que chamou atenção o fenômeno de diferenciação entre as microempresas "econômicas" e de "subsistência".
"Um alto porcentual das PMEs da região respondem a um objetivo de autoemprego ou subsistência e não a uma ambição ou potencial de crescimento. Essas PMEs têm uma informalidade ainda maior e o seu desenvolvimento, acesso ao crédito, produtividade e, inclusive, potencial de se manter aberta estão ainda mais comprometidos", disse o executivo do banco.
Realizado com dados do Banco Mundial, Organização Internacional do Trabalho (OIT), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), o estudo mostrou que cerca de metade das PMEs está na informalidade na região.
Apesar dessa situação, a geração de empregos nesse segmento é idêntica à vista nos países ricos: nas duas regiões, dois a cada três trabalhadores são empregados por uma pequena e média empresa.
Outro item apresentado no estudo é que a produtividade das PMEs na América Latina é pequena e gira em torno de 40% da produtividade vista nas grandes empresas.
A produtividade dos empreendedores latino-americanos também é menor quando comparada com as PMEs dos países ricos: segundo a pesquisa, a produtividade latino-americana é a metade do visto nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Diante cenário, Félix disse que "definitivamente há uma grande oportunidade para o crescimento das PME na região". "Estou convencido de que as PMEs são um instrumento econômico que gera mais emprego, estabilidade, potencial de crescimento e capacidade de adaptação em qualquer país. Por isso, o Santander aposta nesse segmento há muitos anos", disse.
Félix apresentou o estudo sobre as PMEs durante o XII Encontro Santander América Latina, evento realizado pelo banco espanhol.

FONTE: Exame.abril

É POSSÍVEL PAGAR BEM SEM AUMENTAR OS SALÁRIOS?


Marcos Santos/USP Imagens
Dinheiro: notas de 50 reais
1 - Sou empresário e minha empresa presta serviços de alta tecnologia. Nosso time é muito qualificado e procuramos mantê-lo com bons salários. Porém, temos perdido muitos negócios para empresas que cobram menos, entre outros motivos, porque não possuem uma equipe tão boa nem tão bem remunerada. Parece que a cada ano a coisa fica pior. O que fazer? Ivair Ardenghi, do Paraná
Pagar bem não quer dizer pagar salários muito acima da média do mercado. Lembre-se que a prioridade deve ser a sobrevivência da organização. Primeiro a empresa tem de ser competitiva, para depois pagar bem. Como conciliar competitividade com umaremuneração justa e que atraia os melhores? A resposta é, num primeiro momento, pagar menos. 
Ou melhor, o jeito é pagar bem pagando os piores salários. Explico: procure saber quais são os salários no mercado para o tipo de técnico que você tem empregado. Pague a eles uma parcela fixa de 70% desse patamar. Chame todos os funcionários numa mesma sala e estabeleça uma política de bônus e venda de cotas para sua empresa. 
Como sugestão, separe 20% do lucro líquido anual para o bônus e distribua de acordo com o atingimento de metas de cada um. Ao mesmo tempo, venda parte de sua empresa para os funcionários pelo valor patrimonial com a salvaguarda de que quem deixar a empresa deve revender suas cotas pelo valor patrimonial em determinado momento.
Seja bem generoso na distribuição da venda das cotas (que pode ser de  50% do total do valor patrimonial inicialmente), de tal maneira que os dividendos possam ser generosos. Faça com os funcionários uma projeção do futuro mostrando que agora todos eles são donos e vão ganhar se os resultados estiverem bem. Cada um ganhará muito mais do que jamais sonhou. Mas somente se houver bons resultados. 
Faça com que todos se sintam donos e corresponsáveis. Aproveite para criar uma cultura de parcimônia nos gastos. Na medida em que a remuneração dos funcionários também dependa disso, você verá que todos vão mudar a maneira como se comportam dentro da empresa. Afinal, cada real economizado também vai para o bolso de cada funcionário. Assim, custos baixos, salários fixos baixinhos e muita generosidade em distribuir lucros e cotas vai fazer com que você prospere. 
No linguajar técnico, você vai procurar ter os custos fixos baixos e o pagamento focado no variável. Repare que, fazendo desse modo, você terá custos muito competitivos e retomará as vendas da empresa. Mais adiante poderá tomar medidas para melhorar a rentabilidade em outras frentes. Aposto que sua empresa vai bombar.
2 - Um dos pontos que têm impactado negativamente a empresa em que trabalho são as constantes mudanças dos gerentes, com a perda da continuidade. A cada hora chega alguém com um estilo diferente. Até que ponto é possível padronizar? Como diminuir o impacto das diferenças no estilo de cada novo executivo? Anônimo
Trocar as chefias de tempo em tempo é, por definição, algo bom. Dá chance aos mais novos de subir na hierarquia e se desenvolver. Somos todos a favor disso. Quem é bom quer crescer como profissional, e seria muito pior se não quisesse. No entanto, a troca não pode ser tão rápida a ponto de causar o desconforto que você menciona. Recentemente, acompanhei de perto o estrago que isso pode causar numa grande empresa brasileira.
Com muita rotatividade dos chefes em determinada área, percebi que o efeito era uma enorme perda de produtividade. Sem vínculo forte com os chefes, os subordinados tinham um sentimento de “não pertencimento”. O chefe é muito importante na identificação do grupo. Além disso, detectei que, quando o tempo de uma chefia é visto de antemão como muito curto, a pessoa promovida acaba adotando políticas de “terra arrasada” para atingir resultados que a farão receber uma promoção.  
Quem vem depois sofre os efeitos. Uma das medidas adotadas foi a instituição da “chefia dos 1 000 dias”. Na prática, a política impõe que cada chefe, ao ser promovido, permaneça durante pelo menos 1 000 dias no cargo antes de dar o próximo passo. Ele terá, portanto, de arcar com as consequências de seus atos.
Outra coisa que essa empresa está adotando é o “manual da chefia” — ou seja, um conjunto de instruções do que deve ser feito para não perder a continuidade da boa gestão. Esse é um dos temas mais importantes para o nosso país nos dias de hoje. A taxa de desemprego no Brasil se mantém no patamar de 5% e as pessoas começam, com todo o direito, a escolher lugares melhores para trabalhar.

FONTE: Exame.abril

O BIG DATA ANTECIPA A MORTE DO CURRÍCULO


Com o uso da tecnologia capaz de processar uma quantidade exorbitante de dados, conhecida como big data, grandes empresas tentam incorporar ciência a processos tradicionais de RH


''LADRÕES" QUE FURTAM A PRODUTIVIDADE DE SUA EQUIPE


Especialista em gestão do tempo aponta os cinco itens do escritório que podem abalar a produtividade dos funcionários

Imaginechina/AFP Photo
Escritório do Google
open space está na moda: empresas de todos os tamanhos se gabam de ter acabado com as baias. No entanto, para Serra, é preciso que o público interno tenha maturidade suficiente para trabalhar em um ambiente como esse.

 Quem nunca passou um dia inteiro sentado no computador sem fazer nada que estava na agenda que jogue a primeira pedra. O tempo não é algo fácil de gerir, especialmente quando é a produtividade da sua equipe que está em jogo. 
Fernando Serra é diretor acadêmico do HSM e especialista em gestão do tempo. Para ele, o ambiente de trabalho tem de ser sempre um retrato claro de como a empresa espera que os funcionários se relacionem. “Projetar o ambiente de trabalho significa aproximar a equipe e conecta-los com os objetivos da empresa”, diz.
No entanto, além de criar ou diminuir a proximidade entre os funcionários, alguns detalhes no ambiente de trabalho e na gestão de pessoas podem acabar funcionando com ladrões de produtividade. Da tecnologia até o posicionamento das mesas, veja os cinco itens que Serra aponta como os verdadeiros ladrões do seu tempo.
1 Tecnologia e o poder de desconcentração
Segundo Serra, o principal ladrão da produtividade é a tecnologia. “A questão é o conjunto de aparelhos que desviam a atenção”, diz. As redes sociais no celular, o e-mail chegando a todo momento e o incansável Whatsapp acabam ameaçando até os mais disciplinados. “Chega a tomar um total de duas horas do horário dos empregados.”
2 O fim das baias pode ser um vilão
open space está na moda: empresas de todos os tamanhos se gabam de ter acabado com as baias. No entanto, para Serra, é preciso que o público interno tenha maturidade suficiente para trabalhar em um ambiente como esse. “Essa formatação pode ser boa para muitas coisas, mas o bate-papo fora de horário acaba sendo frequente. Nosso problema é cultural”, diz.
3 Uma pausa para o café
Os espaços para reuniões informais são fundamentais para conversas mais rápidas que acabam exigindo menos formalidade que uma sala de reunião e mais privacidade que oescritório.
4 Não abandone as salas
Ter o espaço do cafezinho não significa que as salas de reunião devem ser abandonadas. Segundo Serra, é fundamental que as empresas contem com espaço para que os conflitos aconteçam. “Há coisas que não podem acontecer em público”, diz Serra, mencionando ameaças que podem prejudicar a produtividade até de quem não tem nada a ver com a briga.
5 Home office não é para todos
Não é porque nos Estados Unidos a onda do momento é mandar todo mundo trabalhar em casa que o modelo vai funcionar com perfeição por aqui. Segundo Serra, a cultura da equipe deve ser, novamente, fator central nessa decisão. “É preciso observar se há maturidade para administrar o trabalho com o mesmo cuidado e da mesma forma.”

FONTE: exame.abril

CERVEJARIA ALEMÃ LANÇA UMA GARRAFA DE CERVEJA QUE PODE SER TOCADA COMO VINIL



 A cervejaria alemã Beck’s levou a sério a ideia de projetar embalagens úteis para criar um produto inusitado: uma garrafa de cerveja que tem música gravada na sua superfície. A técnica utilizada é a mesma de fabricação dos vinis, e a embalagem de vidro pôde ser "tocada" num aparelho especialmente feito para o projeto. 
A “Beck’s Edison Bottle” é assinada pela agência Shine Limited, e a edição especial musical teve poucas unidades distribuídas. Segundo a equipe por trás do projeto da marca, eles perceberam a semelhança de tamanho e forma entre uma garrada de cerveja Beck’s e o cilindro que registrava as músicas do fonógrafo do século 19. "O alemão Heinrich Beck fundou o que viria a ser a Cervejaria Beck’s na década de 1870, por volta da mesma época em que Thomas Edison, do outro lado do Atlântico, trabalhava na criação do primeiro fonógrafo",explicaram em post no site oficial. Ouça a canção neste vídeo
Embalagem-vinil da cerveja Beck's


FONTE:  exame.abril


COM O FIM DO "HELLO MOTO", MOTOROLA TEM NOVO LOGO


Agora, além de mudanças gráficas, logo mostra 

que a marca é uma empresa do Google


Reprodução
Novo logo da Motorola, que destaca que a fabricante de celular agora é uma empresa do Google
Novo logo da Motorola, que destaca que a fabricante de celular agora é uma empresa do Google
Depois de uma campanha publicitária sobre o fim do "Hello Moto" vazar, foi a vez do novo logo da Motorola surgir nas redes sociais.
Agora, o símbolo com o M tem diversas cores ao seu redor e o nome da empresa, antes escrito em itálico e caixa alta, passa a ser usado com uma nova fonte sem destaque e em minúsculo. Contudo, a maior mudança fica por conta de uma inserção um tanto inesperada: agora, a Motorola é uma empresa do Google.
O novo logo apareceu no site da Techweek, conferência de tecnologia que tem a Motorola como uma de suas patrocinadoras.
E você, o que achou do novo logo?

FONTE: exame.abril

DICA DE UM ESPECIALISTA PARA SE COMUNICAR DO JEITO CERTO


Confira a dica de Ivan Correa, diretor-executivo do IBOPE Educação, para se comunicar do jeito certo:

REGRAS DE OURO DA BOA COMUNICAÇÃO


Livro “Dicas Práticas de Comunicação: Boas Ideias para os Relacionamentos e os Negócios” traz conselhos úteis para todos os profissionais. Selecionamos cinco


Mulher gritando no megafone

Qualquer profissional que queira que as coisas se concretizem no trabalho e nos negócios deve começar a se comunicar com as pessoas, sair do isolamento. Afinal, a comunicação não é luxo é uma necessidade, como diz Marcos Gross em seu livro “Dicas Práticas de Comunicação: Boas Ideias para os Relacionamentos e os Negócios” (Trevisan Editora).
“Líderes segregados nas suas torres de marfim podem desarticular equipes inteiras de trabalho quando não compartilham conhecimentos com grupos de outros níveis organizacionais”, escreve o autor.
O livro é na verdade um guia de consulta com 51 conselhos para quem está interessado em desenvolver esta competência cada vez mais valorizada no mercado de trabalho e fundamental para o sucessona carreira. EXAME.com selecionou 5 dicas fundamentais que estão presentes no livro e que podem ser consideradas as "regras de ouro" da boa comunicação. Confira:
1 Atentar ao perfil de quem recebe a mensagem
A pessoa para a qual você está transmitindo a mensagem será capaz de compreende o que você diz? De acordo com Marcos Gross, atentar ao perfil do receptor da mensagem faz toda a diferença nesse caso. Parece óbvio? Mas nem todos estão atentos a isso.
Um dos exemplos que o autor usa é a clássica dificuldade dos profissionais de tecnologia em explicar detalhes técnicos de um projeto para quem não é da área de TI da empresa. “O problema não é a falta de inteligência ou incapacidade intelectual do leigo, mas a ausência de repertório dele naquele campo do conhecimento”, explica Gross.
Por isso ele sugere que o profissional preste atenção ao perfil sociocultural dos ouvintes, pensando em que palavras compõem o cotidiano deles e também em quais estímulos os deixariam motivados além das abordagens que possam ser as mais adequadas.
“O comunicador que desprezar esses passos, não estará dialogando, mas atuando em um verdadeiro monólogo”, escreve Gross.

2 Investir nas três esferas da comunicação
Gross registra que pesquisas de laboratório de psicologia da UCLA (Universidade da Califórnia) conduzidas pelo professor Albert Mehrabian indicam que a composição da comunicação humana face a face é a seguinte: 55% são mensagens não verbais, 38% acontecem pelo tom de voz e 7% são verbais.
Isso mesmo, ao dirigir a palavra a alguém, muitos profissionais estão concentrados apenas em “uma pequena fração da totalidade da comunicação”, explica o autor.
Por isso, preste atenção se a sua postura, o olhar, o aperto de mão, a roupa e o conjunto dos seus movimentos estão de acordo com a mensagem que você está transmitindo verbalmente, seja em uma entrevista de emprego, em uma reunião, em uma palestra.
“Explorar as três esferas da comunicação aumenta a possibilidade de sermos bem-sucedidos e compreendidos em nossas mensagens”, diz o autor.
3 Saber ouvir
Há uma percepção comum que leva as pessoas a considerarem que quanto mais elas falarem e expuserem suas ideias mais poder de influência vão obter com as pessoas. Gross desconstrói esse conceito.
“Durante uma conversa, quando você se silencia e escuta o outro de maneira focada, envia uma mensagem que é interpretada positivamente pelo receptor: ele me ouve, valoriza as minhas ideias, respeita e me considera como indivíduo”, diz o autor.
Ou seja, se o objetivo é aumentar o seu poder de influência e de interação com as pessoas fuja de monólogos, aposte no diálogo. “Falar muito, mas ouvir mais, muito mais”, sugere o autor.
4 Apostar na assertividade
Clareza, objetividade e sinceridade são as características de quem é assertivo. É ser uma pessoa transparente em intenções e colocações. Olhar no olho ao conversar, voltar-se à pessoa com quem fala (postura), palavras alinhadas à expressão facial e tom de voz firme, claro e moderado revelam este aspecto durante a comunicação.
Para Gross, são raros os profissionais com estas qualidades já que a capacidade de ser assertivo está sujeita a situações de poder no ambiente corporativo. Como ser sincero, quando tenho medo de sofrer retaliações por dizer o que penso?
Mas, pondera, engolir sapos faz mal à saúde. “Quando um colaborador não se permite expressar suas opiniões desenvolve gastrite, dores na coluna, alergias, hipertensão, estresse, entre outros problemas”, escreve.
5 Usar técnicas quando o objetivo é aumentar o impacto da mensagem
O impacto da mensagem junto ao receptor pode ser é uma questão de técnica. E, explica Gross, publicitários são talvez a categoria que mais se utilize destas ferramentas para atingir o objetivo que é “seduzir” o consumidor.
Por isso, o autor divide algumas das táticas usadas por eles e que também podem ser úteis aos profissionais de outras áreas. A primeira delas é criar mensagens que chamem a atenção. “Use textos, fotos, símbolos, cores, formas e imagens que despertem a atenção do receptor. Produza algo inédito que quebre o padrão e a rotina”, indica Gross.
Em seguida, estude o público que vai receber a mensagem e adeque a comunicação. “Foque a tribo com quem está se comunicando e alinhe sua mensagem”, diz Gross. Estimular os destinatários é o próximo passo, segundo ele e entender os motivos que o fariam mudar suas atitudes é o pulo do gato nesse momento. “Ofereça algo que lhe traga satisfação ou que possa resolver um problema que o aflige”, escreve Gross. 
Por fim, sugere, colha os frutos do seu investimento. “Em propaganda, significa conquistar o cliente a comprar determinado produto. Na empresa, pode significar vender um projeto ao gestor, aos investidores ou à sua própria equipe”, explica.

FONTE: exame.abril

NESTLÉ PROCESSA DANONE POR PLÁGIO NO IOGURTE GREGO


Segundo coluna da revista VEJA, a Nestlé tenta impedir a venda do produto da rival


MARCAS QUE PODEM DESAPARECER EM 2014


Sinal vermelho

Olympus, Volvo, o e-reader Nook e a Mitsubishi estão entre as marcas que podem desaparecer em 2014. A afirmação vem da publicação 24/7 Wall St., que aponta, anualmente, as dez marcas que podem ser riscadas das prateleiras e lojas num período de 12 meses.
Segundo a publicação, a lista desse ano reflete “a natureza brutalmente competitiva de certas indústrias e a importância de não ficar para trás em eficiência, imagem e inovação”. 
De câmeras fotográficas que perdem espaço para celulares à e-readers que se esvaneceram diante da concorrência, setores novos e antigos ficam lado a lado com o sinal vermelho ligado. Confira a seguir a lista completa de quem está quase finado - e os motivos da crise.

Olympus

A maré continua cinzenta para as empresas de câmeras fotográficas. Enquanto líderes do segmento, como Canon e Nikon, continuam lutando para se manter rentáveis, o mercado viu suas vendas mundiais caírem 18%. Para a Olympus, o cenário não é nada melhor: a marca, que tem 7% do market share mundial, espera queda de quase metade de suas unidades vendidas.

Volvo

A montadora, que nunca foi uma estrela do vibrante mercado americano para carros, viu sua fatia de mercado cair para 0,3% em abril deste ano. A marca concorre diretamente com ofertas do segmento de luxo de companhias como General Motors e Toyota, ao mesmo tempo em que bate de frente com modelos mais simples de marcas de luxo como BMW, Mercedes e Audi, apontam os analistas.

Nook

O leitor de e-books da Barnes & Nobles já chegou ao mercado tendo de lutar por espaço, com seu lançamento dois anos depois do Kindle, da Amazon.com. Ambos os produtos sofreram com o lançamento do iPad, apontam os analistas, e a expectativa para o setor de e-readers é a diminuição de 27% das vendas.

Mitsubishi

Ainda que não tenha uma presença muito significativa em mercados desenvolvidos, como o americano, a Mitsubishi conseguia sustentar-se com um ou dois modelos populares, como o automóveis Lancer ou o Eclipse. No entanto, as vendas da marca continuam em franca queda, com menos de 60 mil unidades vendidas nos Estados Unidos em 2012, contra 80 mil no ano anterior.

Livingsocial

O maior concorrente do site de descontos Groupon vive a ressaca da crise das compras coletivas. Em matéria da revista americana Adweek, fontes do mercado afirmaram não surpreenderem-se caso a empresa seja vendida para uma empresa maior ou seja liquidada no primeiro semestre de 2014.

JC Penney

Com finanças desorganizadas, a empresa passa por grande perigo de falência e tenta uma reestruturação. No começo desse ano, várias lojas fecharam as portas. O total de vendas caiu na escala de 28% em 2012. Ou seja, é muito provável que a empresa se reformule para tentar sobreviver.

Leap Wireless

A companhia de telecomunicações assiste à uma queda de 90% em suas ações nos últimos cinco anos, e sofre as consequências de ser pequena num setor cada vez mais concorrido do mercado americano. Segundo a Bloomberg, a expectativa é que a empresa não tenha lucro antes de 2015 - ou nem chegue inteira lá.

Martha Stewart

Demissões, cortes de salários e outros problemas de gestão entraram no caminho da Martha Stewart Living Magazine, revista de decoraçao O prejuízo de 18 milhões de dólares em 2012 pode significar o fim da linha para a companhia de mídia, internet , editora e merchandising.

Road & Track

A mais antiga revista especializada em automobilismo nos Estados Unidos está amargando as instabilidades recentes vividas por todos os segmentos da mídia. Perdendo espaço para a web e publicações maiores de variedades, o veículo fundado em 1947 corre o risco de não segurar-se no longo prazo.

WNBA

A história da NBA feminina, com 12 times em sua liga, está diretamente ligada à bilheteria e atenção dos patrocinadores, que minguam cada vez mais desde 2011. O público médio é metade da NBA masculina, explicam os analistas, e os proprietários dos times, frente à balanços negativos, têm poucas razões para continuar a apoiar a liga.

FONTE: exame.abril