terça-feira, setembro 30

Marketing de proximidade: quando a tecnologia encontra o negócio



Imagine-se em um shopping center, em frente a uma vitrine de uma loja de roupas que chamou sua atenção. Ela foi criada por especialistas em apresentação de produtos, visando justamente atrair consumidores ávidos pelas novidades da moda.

Você observa uma calça, imagina se ela combina com blusas que você possui, fica curioso para ter mais informações, saber o preço, e até mesmo ver outras peças parecidas que a loja possui.

Essa experiência, um tanto corriqueira, vem sendo revolucionada com a chegada de novas tecnologias de mobile marketing (uso de tecnologias móveis para ações de marketing). Já é possível, por exemplo, enviar uma mensagem pró-ativa a um cliente que está passando perto da loja para que ele venha conhecer algo do interesse dele. Também é possível enviar mais informações sobre os produtos da vitrine ou de uma estante quando o cliente encontra-se em frente a ela, e ainda permitir que consulte disponibilidade de tamanho em estoque ou reviews sobre o produto. Tudo isso, sem investimentos vultosos e sem o risco da aplicação de tecnologias experimentais.  

Em algumas das situações acima, o que permite realizar esse tipo de ação de mobile marketing são os iBeacons.

Beacons são pequenos dispositivos sinalizadores que podem ser posicionados em locais fechados (como uma loja) e que possuem a capacidade de se comunicar com outros dispositivos. iBeacon (com "i") é um dispositivo proprietário da Apple, que se comunica por Bluetooth com smartphones ou tablets com iOS7 e também Android. Existem outros também, como Estimow, Gelo ou Beaconic.

Alguém pode pensar: "ah, mas eu nunca uso o Bluetooth - gasta muita bateria". Bom, pense novamente! A chave para os beacons é o Bluetooth de Baixa Energia, ou BLE, uma evolução da tecnologia, que permite deixar o canal de comunicação sempre ligado, porém sem gastar muita energia. Além disso, beacons podem funcionar até mesmo sem uma conexão com a rede celular da operadora.

Com os beacons, é possível criar estratégias de marketing de proximidade, aumentando o número de visitantes e proporcionando uma experiência interativa e relevante com a marca e com os produtos, além de abrir oportunidades de personalização e instantaneidade nunca antes imaginados. Quem não lembra das propagandas "sob demanda" com base na leitura de retina óptica mostrada no filme "Minority Report", com Tom Cruise? Beacons não leem a retina, mas certamente permitem ações imediatas altamente personalizadas.

Em uma era em que contexto e personalização são chaves para a relevância do mobile marketing, a tecnologia evolui e encontra a necessidade de negócio, trazendo inúmeras possibilidades para aumentar o engajamento dos clientes e as taxas de conversão em vendas.



FONTE: Adnews

Sasakawa Peace Foundation está com edital aberto


A organização japonesa Sasakawa Peace Foundation, criada a partir do estabelecimento de um fundo patrimonial da Fundação Nippon com a indústria japonesa de corridas de barcos motorizados, está recebendo propostas para financiar iniciativas que promovam a paz e segurança na comunidade internacional, ou abordem os aspectos positivos e negativos da globalização. Os projetos apoiados pela organização variam de 20 mil a 100 mil dólares (44 mil a 220 mil reais, aproximadamente).
Organizações da sociedade civil brasileiras, conforme verificado pela ABCR, podem enviar propostas com duração de um a três anos para o fundo regular de projetos da entidade japonesa. As solicitações devem ser realizadas em inglês ou japonês.
A curiosidade, nesta oportunidade, é que as propostas devem ser enviadas via postal (Correios) para o Japão, não sendo aceitas por e-mail ou online. 
O prazo para envio é dia 31 de outubro, e as informações completas, em inglês, estão disponíveis neste site.


FONTE: ABCR

Livro gratuito sobre Design, Publicidade e Comunicação


Esse post é para você que só quer saber de ler tutorial ao invés de livros e acha que somente com isso é possível ter base teórica para realizar bons trabalhos. Para você também que acha que a vida não é só feita de tutoriais e acredita que livros mais abrangentes sobre design, publicidade e comunicação podem lhe dar uma visão mais ampla do mercado, lhe ajudando na criação de sites ou na venda de seu trabalho.




 Como escrever para a web (Guillermo Franco)



28º Congresso Brasileiro de Direito Administrativo

O 28º Congresso Brasileiro de Direito Administrativo, que ocorrerá entre 12 e 14 de novembro em Foz do Iguaçu (PR), tem como tema “Problemas emergentes da administração pública brasileira”.
“Sistema brasileiro anticorrupção na administração pública: a nova legislação, os códigos de conduta ética e a relação entre as diferentes instâncias de responsabilização” e “Manifestações populares, liberdades civis e crise do poder de política: novas propostas legislativas e as diferentes interpretações dos direitos constitucionais” são dois exemplos dos painéis de debates programados.
A conferência especial de encerramento será proferida pelo jurista Celso Antônio Bandeira de Mello, professor titular de Direito Administrativo da PUC-SP.
O congresso, promovido pelo Instituto Brasileiro de Direito Administrativo (Ibda), será realizado no Bourbon Cataratas Convention & Spa Resort, em Foz do Iguaçu (PR).
Mais informações pelos telefones (31) 3296-8331 e 3296-8334, pelo e-mailibda@efeitoeventos.com.br e pelo site www.ibda.com.br


 FONTE: FAPESP

B.BICE + deverá impulsionar cooperações entre Brasil e países da UE


Brasil e União Europeia (UE) têm sido parceiros com estreitos laços na questão de ciência, tecnologia e inovação (CT&I). Várias chamadas públicas pelo País afora abrem oportunidades de parcerias de pesquisa em instituições do Velho Continente. Diante do cenário de cooperação, a Comissão Europeia busca fortalecer este cenário por meio do programa B.BICE +, que consiste em um projeto de cooperação entre as duas regiões do globo em CT&I. A ação é gerida pelo Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento (IRD, na sigla em francês), em parceria com a Comissão Europeia.
O projeto iniciado em outubro de 2012 é válido até dezembro do ano que vem. A empreitada é toda custeada pela Comissão Europeia, e tem projeção de investimentos da ordem de 1,5 milhão de euros. O dinheiro serve para custear uma série de processos: diálogo entre atores políticos, como ministérios e agências de fomento, pesquisa e inovação; estudos de impacto das ações; networking com atores que fazem pesquisas; além de chamadas para visitações de pesquisadores de inovação brasileiros e europeus em instituições credenciadas nas duas áreas. O foco da ação, porém, é a de fomentar oportunidades de negócios relacionados a CT&I entre o Brasil e a União Europeia.
“Essas atividades são importantes porque buscam apresentar toda a oferta dos estados-membros [da UE] e da Comissão Europeia para o Brasil. Então, as embaixadas europeias, com a delegação da União Europeia no Brasil, com o B.BICE + e outros projetos, visitam diferentes estados para apresentar toda a oferta de cooperação e, também, identificar novos parceiros”, explica a coordenadora-geral do B.BICE +, Zoraida Martinez, em entrevista exclusiva à Agência Gestão CT&I.
Uma das ações fomentadas pelo B.BICE + são rodadas de negociações entre atores de CT&I em diferentes estados brasileiros, denominados Tour Brasil. O objetivo é averiguar as potencialidades locais e mostrar aos 28 estados-membros da UE os atrativos de investimentos naquela região. Os temas das sessões são escolhidos de acordo com os interesses da unidade federativa naquele momento.
“Em alguns estados o Tour Brasil é coorganizado com a FAP local [Fundação de Amparo à Pesquisa]. Cada evento tem uma temática principal, que é escolhido pelo estado”, contou Zoraida. A próxima parada do Tour Brasil será em Florianópolis (SC), no dia 9 de outubro.
No Pará

Uma das ações de aproximação entre atores de CT&I brasileiros e europeus aconteceu durante o 24° Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas, organizado pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), em Belém (PA). O B.BICE + financiou a ida de 50 pessoas para participarem de rodadas de negociação, no modelo B2B. Segundo Zoraida Martinez, mais de cem encontros entre pesquisadores e empresas foram promovidos na rodada.
No ano que vem

Em setembro de 2015, o B.BICE + promove o Fórum da Ciência, Tecnologia e Inovação. O evento acontecerá na cidade de Marselha, na França, e servirá para identificar os desafios da cooperação dos atores em pesquisa e inovação no Brasil e na Europa.




FONTE: Agência Gestão CT&I

4 caminhos para o sucesso de uma startup


4 caminhos para o sucesso de uma startup (Reprodução)
O sucesso de uma empresa não é medido por conquistas isoladas como notoriedade na mídia, altos investimentos, grandes lucros e escalabilidade crescente. O sucesso é a soma de tudo isso mais a dedicação do empreendedor e a crença em uma ideia que ganhará o mercado. Para se destacar é preciso trabalhar, de forma árdua e inteligente. Planejamento, validação de hipóteses, escalabilidade e foco na gestão empresarial são ensinamentos essenciais para quem está iniciando o caminho no empreendedorismo.

Uma startup de sucesso começa com a preocupação do empreendedor em construir um planejamento sólido, capaz de prever problemas, custos e faturamento, e então construir um modelo de negócios viável. O mais importante, no entanto, é estar disposto a alterar o desenho inicial, reconhecendo os erros e aprendendo com eles.

Empreendedores de sucesso podem até acertar na primeira tentativa, mas sabem que sempre é preciso mudar e inovar para obter melhorias no modelo de negócios. Esse planejamento deve existir ao longo da vida da startup e deve ser realizado periodicamente para traçar objetivos, custos e lucros.

Colocar uma ideia em prática é a melhor maneira para testar as hipóteses levantadas na fase de planejamento. Através do contato com possíveis clientes, parceiros e fornecedores é que será possível criar modelos e protótipos apurados. O empreendedor deve estar atento com a opinião de pessoas de fora da empresa. Pessoas que conseguem perceber o valor da solução sem a visão de quem a criou. É fundamental também estar aberto a novas ideias, melhorias e críticas. E se a hipótese não for validada, é sempre hora de repensar o planejamento.

Lidar com a escalabilidade de uma startup é crucial para o negócio como um todo. É neste momento que contratações são feitas, que problemas com clientes começam a aparecer e que o produto ou serviço começa a ganhar valor. Com o crescimento da empresa as qualidades como liderança e visão estratégica começam a se destacar em um empreendedor. E é também a fase em que sérios problemas podem aparecer caso não haja controle da gestão.

Por fim, a busca pela excelência na gestão empresarial deve ser a meta de um empreendedor para alcançar o sucesso, só assim será possível competir no mercado, mesmo com empresas maiores. Uma das dificuldades em manter o controle da gestão é que o empreendedor precisa aprender a ler uma porção de dados, análises e relatórios de forma ágil. Assim, investir em softwares de gestão que facilitem todo o processo certamente trará vantagens competitivas, maior produtividade e melhores decisões. Unir as ferramentas de gestão certas com planejamento e liderança auxiliam muito no sucesso da startup.




FONTE: Adnews

FOAL tem edital para apoio a organizações com projetos para pessoas com deficiência visual



Fundação ONCE para a solidariedade das pessoas cegas da América Latina (FOAL), com sede na Espanha, mantém processo aberto de recebimento de propostas de organizações da sociedade civil de pessoas com deficiência visual ou que tenham como foco este público. O apoio pode ser financeiro, humano, tecnológico e/ou material.
Podem ser solicitados apoio para o estudo sobre o acesso a informações de jovens a formação acadêmica; ajuda para implementar projetos de integração ou capacitação de adultos para o mercado de trabalho; iniciativas que fortaleçam o movimento associativo das pessoas cegas ou deficientes visuais. As propostas, segundo verificado pela ABCR, devem ser enviadas em espanhol.
O edital que está aberto no site da FOAL tem validade até o dia 31 de dezembro deste ano. 
Os formulários e mais informações podem ser encontrados aqui.


FONTE: ABCR

REMUNERAÇÃO: Emprego com causa e benefícios

Algumas ONGs e fundações já oferecem a possibilidade de conciliar trabalho com propósito e crescimento de carreira



Camila Fontana / VOCÊ S/A
Juliana Gregory Cavalcante, da Fundação Lemann
Juliana Gregory Cavalcante, que saiu de uma consultoria para trabalhar com gestão de projetos educacionais na Fundação Lemann: “A cada semana eu recebo a notícia de que um amigo está saindo de alguma empresa para trabalhar com educação, saúde. É uma coisa forte da minha geração.”


Muita gente sonha em trabalhar por uma causa nobre, numa atividade com um significado maior. Porém, realizar esse sonho geralmente passa pelo dilema de ter de abrir mão de status, salário competitivo e uma série de benefícios proporcionados por uma empresa.

Felizmente, já há bons exemplos de entidades do Terceiro Setor em que essas premissas não precisam ser verdadeiras. De fato, a remuneração ainda não é equivalente, até porque uma organização sem fins lucrativos não tem como pagar prêmios de participação nos lucros, por exemplo. Mas essa diferença tem diminuído.

Para ter uma ideia, gerentes do Terceiro Setor ganham, em média, 10.000 reais, enquanto pessoas­ com o mesmo cargo em empresas privadas recebem 11.700 reais, segundo uma pesquisa de remuneração da consultoria de recursos humanos Hay Group. Os profissionais que trabalham em ONGs, fundações e entidades beneficentes tampouco costumam receber bônus. Mas há algumas exceções.

A Fundação Lemann, com sede em São Paulo e atuação na área de educação, é uma delas. Na organização, criada em 2002 por Jorge Paulo Lemann, um dos donos da cervejaria AB InBev, as bonificações são tratadas da mesma forma que na empresa. Quando as metas são batidas, os funcionários recebem prêmios que podem até dobrar o salário.

“O pagamento de bônus sempre existiu, mas nos últimos anos estamos aprimorando os sistemas de metas. É um processo em evolução constante”, diz Eliza­beth MacNicol, gerente administrativo-financeira da Fundação Lemann, que criou até um programa de trainees. As vagas são poucas — apenas duas —, mas o projeto já recebeu mais de 5.000 inscrições.

“Conseguimos atrair pessoas­ muito qualificadas que, provavelmente, estão concorrendo em programas similares em empresas maiores”, diz Elizabeth. “Queremos ser reconhecidos como uma marca empregadora, para pessoas com esse viés social”, afirma.

A política bem estruturada de gestão de pessoas da entidade foi decisiva para que a engenheira da computação Juliana Gregory Cavalcante, de 26 anos, tomasse a decisão de trocar a consultoria de gestão Roland Berger pelo trabalho na Fundação Lemann. O desejo de Juliana de ter um emprego com um propósito nobre reflete a postura de muitos jovens de sua geração.

De acordo com uma pesquisa da Page Talent, unidade de recrutamento de estagiários e trainees do grupo Michael Page, 63,6% dos jovens entre 18 e 24 anos valorizam os programas de responsabilidade ambiental e social das companhias.

A procura por vagas no Terceiro Setor tem crescido tanto que o Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (Gife), que representa 130 entidades do setor, fez uma parceria com o site de empregos Vagas.com para o cadastro de empresas e a candidatura de interessados. “Essa área é a mais acessada em nosso site”, diz André Degenszajn, secretário-geral do Gife.

Segundo os dados mais recentes do IBGE, em 2010 havia 290.700 entidades do gênero no país. Em cinco anos, de 2005 a 2010, o número de pessoas trabalhando no Terceiro Setor com carteira assinada passou de 1,7 milhão para 2,1 milhões.

“O setor ainda está amadurecendo e se profissionalizando. Ainda existem organizações com tecnologia ultrapassada e que pagam muito mal, mas isso tem diminuído”, diz André.

Uma das entidades que passaram por essa profissionalização foi a União Brasileiro-Israelita do Bem-Estar Social (Unibes), que emprega 260 pessoas. Na organização, o bazar, tradicional fórmula para arrecadar recursos, passou a receber a consultoria do diretor de uma empresa de varejo, e cinco lojas fixas foram abertas.

As vendas se multiplicaram, e o setor é hoje responsável pela geração de 25% da renda anual da entidade. Com mais dinheiro em caixa, a direção da entidade começou a implementar, no fim do ano passado, um plano de carreira e uma estrutura de cargos e salários, e pode até fazer contrapropostas atraentes quando um funcionário é assediado por outra empresa.

Outro bom exemplo vem da Fundação Avina, focada em fomentar o desenvolvimento sustentável. A entidade, presente em vários países latino-americanos, criou um plano de cargos e salários que considera regiões e países, custo de vida de cada local, moeda e as respectivas inflações. Assim, pode oferecer uma remuneração alinhada com o mercado.

“Não é porque trabalhamos por uma causa que não precisamos pagar um bom salário”, afirma Marcia Pregnolato, diretora de desenvolvimento humano da fundação.

Essa política foi decisiva para que o carioca Alessandro Alonso, de 40 anos, trocasse um posto de gerente de TI na HP pela Avina. “Recentemente, até recebi uma proposta para ir para uma multinacional. O salário era atraente, mas não tão superior ao que recebo aqui”, afirma Alessandro. “Quando eu trabalhava na HP, sucesso para mim era dar lucro à empresa, alcançar um cargo de diretor e receber muito dinheiro. Hoje, entrego um projeto e vejo o impacto positivo que ele gera na sociedade.”




FONTE: Exame

A cerveja, o cachorro e o storytelling

A cerveja, o cachorro e o storytelling (Reprodução/Youtube)
O que acontece quando se junta um cachorro, um cavalo e uma marca de cerveja em um comercial de TV? Uma ótima história!
E foi isso que a Budweiser fez, no que se tornou o comercial mais visto e adorado no Super Bowl desde ano. Na história chamada de "Puppy Love", um filhote de labrador se torna amigo inseparável de um cavalo da raça Clydesdale.
O cãozinho, vive fugindo do canil para se encontrar com o seu amigo, até que alguém aparece para adotá-lo. Ele é colocado dentro de um carro e inconsolável, o pequeno cachorro apenas olha pela janela do veículo enquanto a fazenda fica cada vez mais distante. Seu amigo, por sua vez, reúne outros cavalos da fazenda, que perseguem o carro se interpõem à frente do veículo o impedindo de prosseguir.
O pequeno labrador e seu amigo inseparável então retornam juntos para casa, e brincam no pasto, onde parecem viver felizes com a improvável amizade.
Mas e a cerveja, onde entra nisso tudo? A marca da Budweiser aparece diversas vezes no boné do dono da fazenda, mas nem teria necessidade, afinal, o que importa é a história de amizade entre os dois personagens principais.
Esta maneira de anunciar marcas e produtos, utilizando-se do storytelling, está se tornando cada vez mais comum. Um artigo a ser publicado em outubro pelo The Journal of Marketing Theory and Practice, o pesquisador Keith Quesenberry da Universidade Johns Hopkins, previu e acertou que o comercial da Budweiser seria o mais visto e querido pelo público este ano. Keith, chegou a esta conclusão, após um estudo de dois anos, além de analisar 108 comerciais exibidos durante os intervalos do Super Bowl.
O pesquisador analisou as principais estratégias de marketing utilizadas em campanhas, como bichos fofinhos, apelo sexual e humor, constatando que o storytelling chamava mais a atenção dos espectadores.
Os cinco comerciais mais vistos e mais votados pelo público utilizaram-se de storytelling para contar as suas histórias.
Não surpreende que comerciais com narrativas estejam conquistando o público, afinal, contamos histórias desde sempre, o que surpreende é o fato de o marketing ter demorando tanto tempo para perceber a ferramenta poderosa que tem nas mãos.
Grandes histórias têm muito em comum com este comercial, como por exemplo, o modo como se apresenta um objetivo e segue com ele até o final, prendendo assim a atenção do público.
Outros fatores também foram determinantes para o sucesso da ação, tais como a tensão que vai se somando a cada dificuldade encontrada pelo filhote e as barreiras que surgem quando o pequeno canino tenta ficar junto de seu amigo. Isto sem perder o contexto e o clímax no final, quando os cavalos galopam rumo ao resgate do amigo cachorro.
A história está sempre bem focada e não perde tempo com personagens sem importância. Ali, cachorro é o personagem principal, por isso o filme começa e termina com o pequeno labrador.
No contexto da campanha, a mensagem é muito maior do que simplesmente a amizade mostrada. Nem é preciso dizer que cerveja não se bebe sozinho, isto é mostrado sutilmente na história. As campanhas da Budweiser são focadas em temas que valorizam a amizade e compartilhamento de momentos especiais.
A ideia é mostrar que seu produto, quando aberto, traz a emoção positiva que se precisa para desfrutar destes momentos com amigos (buds - termo em inglês que se associa a amigos e fazendo alusão à própria cerveja que é chamada simplesmente de Bud).
Gosto de ver quando marcas investem em histórias para vender seus produtos, isto valoriza mais a própria marca, além de consolidá-la gradativamente a cada ação, fazendo com que a venda do produto acabe sendo consequência da imagem que está sendo passada.
Veja a campanha "Puppy Love" abaixo:






FONTE: Adnews

Fapitec e CNPq lançam chamada para atração de pesquisadores

A Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe  (Fapitec) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) convidam cientistas a apresentar propostas para obtenção de apoio financeiro, a partir de bolsas de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico Regional (DCR).  A concessão dos benefícios tem como objetivo atrair e fixar doutores com reconhecida competência profissional em instituições de ensino superior e pesquisa da unidade federativa. Para isso, as entidades disponibilizarão cerca de R$ 1,36 milhão. Interessados têm até 31 de dezembro para enviar propostas.
Os proponentes que aplicarem trabalhos a este edital poderão escolher duas vertentes. A primeira delas é a regionalização, reservada a doutores sem vínculo empregatício no momento da implementação da bolsa. O candidato ainda precisará ter currículo na Plataforma Lattes; selecionar instituição distinta daquela unidade da federação onde resida, de onde já exerceu profissão há mais de um ano, de onde obteve título de doutor; e não poderá ser aposentado por instituição sediada em Sergipe.
Na vertente interiorização, os candidatos devem ter título de doutorado; selecionar instituição não localizada na capital do estado e em sua região metropolitana; estar desvinculado  do mercado de trabalho no momento da implementação; ter currículo atualizado na Plataforma Lattes; e dedicar-se integralmente às atividades de pesquisa previstas no projeto de pesquisa.
Os bolsistas serão classificados por níveis. Na categoria, receberão mensalmente benefícios no valor de R$ 6,2 mil. Na B, os pesquisadores terão direito a R$ 5,2 mil e na C a R$ 4,2 mil.



FONTE: agenciacti

Startup Weekend Mobile Floripa





Parte fundamental do papel do empreendedor é reunir os elementos que precisa para tirar sua ideia do papel. Nesse sentido, pouca coisa funciona tão bem quanto uma boa rede de relacionamentos. O Startup Weekend é uma excelente oportunidade de ampliar sua rede com gente interessante do Brasil inteiro.


Dias 14, 15 e 16 de Novembro, no auditório da Estácio de Sá, teremos um time de feras para criar uma experiência memorável de desenvolvimento mobile.



MAIS INFORMAÇÕES

http://www.up.co/communities/brazil/florianopolis/startup-weekend/4485


Programa de pós-graduação da Unicamp está com inscrições abertas

Estão abertas as inscrições, até o dia 13 de outubro, para o processo seletivo do Programa de Pós-Graduação em Biologia Buco-Dental da Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
As áreas de concentração são Anatomia, Histologia e Embriologia, Microbiologia e Imunobiologia. Há também vaga, somente para o mestrado, na área de Odontologia Legal e Deontologia.
O processo seletivo ocorrerá nos dias 29 e 30 de outubro e o as atividades acadêmicas têm início em março de 2015. O edital está disponível em 
Já o Programa de Pós-Graduação em Tecnologia da Faculdade de Tecnologia da Unicamp, no campus de Limeira, abrirá as inscrições para o processo seletivo dos cursos de mestrado e doutorado no dia 1º de outubro. Os interessados poderão se inscrever até o dia 30 de outubro.
São três áreas de concentração: Ciência dos Materiais; Sistemas de Informação e Comunicação; e Ambiente. O programa contempla a transmissão de conhecimentos nas áreas tecnológicas aliadas a uma reflexão interdisciplinar e se propõe a incorporar candidatos com diferentes origens acadêmicas.
O processo seletivo inclui prova de conhecimentos, análise de currículo e projeto de pesquisa. O edital para o mestrado pode ser lido em
e para o doutorado está em 


FONTE: FAPESP

segunda-feira, setembro 29

INOVAÇÃO: Carência de recursos é entrave para ciência e tecnologia

Interesse dos brasileiros pela área vem aumentando ao longo dos anos, destaca pesquisa do Centro de Gestão e Estudos Estratégico



Marcelo Camargo/Agência Brasil
Robótica
Carência e descontinuidade de recursos e burocracia são entraves para o setor de ciência, tecnologia e inovação

A carência e a descontinuidade de recursos, além da burocracia excessiva para o desenvolvimento de pesquisas são apontadas por especialistas ouvidos pela Agência Brasil como os maiores entraves e desafios a serem enfrentados pelo setor de ciência, tecnologia e inovação (CT&I).

Embora os benefícios para a saúde ainda sejam os mais lembrados quando se fala no assunto, a presidenta da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader, diz que o setor está presente em praticamente tudo no dia a dia das pessoas. Segundo ela, os últimos 20 anos foram de crescimento para a área. “O Brasil começou tarde como educação e como ciência e, em poucos anos, conseguimos dar um salto. Conseguimos a estabilidade econômica que nos permitiu olhar para outros gargalos do país. Houve a expansão da universidade pública brasileira e a compreensão de que ciência não é gasto, é investimento”, disse a professora.

O interesse dos brasileiros pela área também vem aumentando ao longo dos anos, destaca a pesquisa Percepção Pública da Ciência e Tecnologia no Brasil, realizada pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégico. Os últimos dados do estudo apontavam crescimento do interesse pelo setor, de 41% para 65%, de 2006 para 2010. O estudo com dados de 2014 deve ser divulgado ainda este ano.

Para o presidente do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), Sérgio Gargioni, o próximo governante do país terá de pensar estrategicamente no aumento do orçamento para a pesquisa no Brasil. “O orçamento em geral tem valor razoável, mas sempre há contenção ou encargos adicionais. Pelo número que se vê, o orçamento do ano que vem é pífio, então precisamos que ele seja ampliado e que os recursos sejam para atender o interesse dos pesquisadores”, disse Gargione.

O Projeto de Lei Orçamentária Anual, enviado para aprovação pelo governo federal ao Congresso Nacional, tem previsão de destinar R$ 7,234 bilhões para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação em 2015, o que representa um aumento de R$ 365 milhões se comparado ao reservado para 2014.

O presidente da Academia Brasileira de Ciência (ABC), Jacob Palis, defende que os investimentos no setor alcancem o percentual de 2% do Produto Interno Bruto. “Atualmente esse percentual fica em torno de 1,2%, já houve a intenção de aumentar, mas o país tem tantas necessidades que às vezes esses investimentos ficam perdidos. Países como a China já estão atingindo 2%, com bons projetos. E a ciência brasileira está madura para fazer boas propostas e competente para desenvolver os projetos, para que nossos produtos tenham valor agregado e o país não exporte apenas produtos primários”, disse Palis.

A Academia Brasileira de Ciências apresentou um documento aos presidenciáveis com propostas e contribuições para a área. O documento foi subscrito pela Confap e pela SBPC. Além do aumento dos investimentos, a entidade sugere a ampliação da cooperação internacional, a criação de condições favoráveis para aproveitamento dos jovens do programa Ciência sem Fronteiras, a criação de novos institutos para interação da ciência com o setor empresarial, o fortalecimento do papel do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT) como órgão assessor da Presidência, a criação de incentivos ficais para empresas doadoras, como já é feito na área cultural e a equiparação dos salários entre os professores do ensino básico e os dos colégios federais.

A presidenta do SBPC destaca outro “problema gravíssimo” em relação ao financiamento. Segundo ela, os principais recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) vinham do CT-Petro, o primeiro fundo setorial do Brasil, para estimular a inovação na cadeia produtiva do setor de petróleo e gás natural. “Com a aprovação da nova lei do petróleo, o CT-Petro deixou de existir como tal e o dinheiro vai para o Fundo Social do Pré-Sal, de onde sairá 50% dos recursos para saúde e educação. Então o FNDCT vai minguar, mas estamos lutando pelo restante do fundo social, por pelo menos 10% para ciência, tecnologia e inovação”, disse Nader.

“Só temos esse dinheiro porque cientistas brasileiros, ao longo de quatro décadas, junto com a Petrobras, desenvolveram uma tecnologia, que não foi importada, para perfurar e achar a camada pré-sal. Então nada mais justo do que ter uma porcentagem da receita. O clamor das ruas foi por saúde e educação e estávamos brigando por isso. Mas saúde também depende de ciência e tecnologia e se o Brasil quer apostar e ser uma nação de primeiro mundo tem que investir em ciência, tecnologia e inovação”, disse Helena Nader.

Nesse caminho, a inovação ocorre quando os resultados de uma produção científica chegam ao mercado, quando eles são incorporados à sociedade. Para o presidente da Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica e Inovação (Abipti), Cláudio Violato, movimentos positivos podem ser vistos nesse campo, como os programas que estimulam a pesquisa e o desenvolvimento no ambiente empresarial e a criação dos fundos setoriais há alguns anos, para alocação de recursos específicos em 16 áreas, como biotecnologia, engenharia de transportes e informática e automação.

Violato diz que o contingenciamento de recursos por parte da União interfere na continuidade das pesquisas. Para ele, o futuro do Brasil depende da capacidade de inovar, de empreender, e o governo é um instrumento importante de promoção e financiamento. “Quando ele [o governo] suspende os recursos, prejudica e retarda um processo de pesquisa, tudo o que foi feito até então está perdido. Então, às vezes, se gasta o dinheiro sem chegar a um resultado”, disse Violato.

Além do contingenciamento, outro entrave citado pelos especialistas para garantir recursos públicos é a legislação sob a qual os centros de pesquisa precisam trabalhar. A Lei 8.666, de 21 de junho de 1993, que normatiza as licitações e os contratos públicos, na avaliação dos especialistas, é burocrática e atrasa os trabalhos. “Essa lei é totalmente incompatível com pesquisa e desenvolvimento. Ciência não é como um projeto de engenharia, temos que considerar alternativas”, disse Violato.

Os especialistas defendem o Regime Diferenciado de Contratações (RDC) para atividades de pesquisa e desenvolvimento. Segundo Sérgio Gargione, o tempo desperdiçado com burocracia acaba se refletindo no atraso das pesquisas. “Ciência não é como uma obra, com resultados pré-determinados. A pesquisa pode demorar dois anos, cinco anos, dez anos e há um entendimento errôneo em controlar compras e despesas de insumos, quando o investimento principal é o pesquisador”, disse o presidente da Confap.

O chamado Código de CT&I, em tramitação no Congresso Nacional, é constituído pelo Projeto de Lei (PL) 2.177/2011, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 290, o RDC para o setor e a elaboração da Lei da Biodiversidade, a cargo do Ministério do Meio Ambiente. Esta última será tratada em um segundo momento, para não travar as demais propostas.

Entre as modificações previstas no código, estão uma abertura maior na relação com a iniciativa privada, a flexibilização dos recursos, com a definição do que é custeio e o que é investimento em pesquisas e a definição dos conceitos de atividade meio e atividade fim.

Para Sérgio Gargione, é preciso um entendimento de que as questões emergenciais do país não vão sair da pauta se não os problemas estruturais não forem revistos. “A visão de que uma empresa tem que ser sustentável e competitiva também serve para o país. Para fazer todo o sistema funcionar, é preciso continuidade de recursos, sem burocracia e com agilidade de decisão. A comunidade científica produz menos do que deveria porque esse aparato não funciona. Em qualquer outro país o 1% [do PIB] rende muito mais.”

O presidente da Abipti, Cláudio Violato, defende a existência de uma forma de avaliar a produção dos grupos de pesquisa. “Não adianta aplicar os recursos, com incentivos fiscais ou diretos, apenas porque o grupo existe, tem que ver também se ele está produzindo, gerando resultados e tramitando no mercado”.

Para Violato, o empreendedorismo precisa estar presente no dia a dia da educação. “Precisamos desenvolver o clima de inovação, começar a incutir nos jovens a possibilidade de empreender, de desenvolver novas tecnologias. O brasileiro é muito criativo, mas na hora de arriscar, o ambiente brasileiro não favorece de fato. A Lei de Inovação já criou esse ambiente dentro da universidade e agora há que se medir os resultados e fazer as correções de rumo”, disse Violato.

Sancionada em 2004, a Lei de Inovação contempla diversos mecanismos de apoio e estímulo à alianças e ao desenvolvimento de projetos cooperativos entre universidades, institutos tecnológicos e empresas nacionais.




FONTE: Exame