quinta-feira, fevereiro 26

Empreendedorismo é sempre tudo a mesma coisa?

Antigamente, o bom era fazer carreira em corporação. Hoje, tudo é empreendedorismo. Mas empreendedorismo é tudo igual?




Falar de empreendedorismo virou moda. Antigamente, o bom era fazer carreira numa instituição pública que garantisse estabilidade. Hoje, tudo é empreendedorismo. Empreendedorismo social. Empreendedorismo criativo. Empreendedorismo corporativo. Intra-empreendedorismo. É impressionante como determinadas palavras se transformam em mantras no ambiente corporativo.
Apoiado em nossa experiência em assessorar grandes empresas a inovar e em nossa atuação junto a start ups, como investidor e mentor na Endeavor, resolvi fazer uma distinção básica importante entre dois tipos de empreendedorismo.
Seriam todos os tipos de empreendedorismo iguais?
Para responder a tais perguntas comparei duas situações que vivenciei como empreendedor, uma dentro de uma empresa estabelecida e outra montando um novo negócio.
A Start Up – Marketplace de Crédito Imobiliário
No final dos anos 90, enquanto executivo de uma instituição financeira, participei do desenvolvimento de um portal de crédito imobiliário para venda de financiamento da casa própria pela internet. Percebemos que havia uma enorme dificuldade de acesso a tal produto e que o processo de compra era bastante frustrante para o consumidor final. Também identificamos que para os bancos o cliente de crédito imobiliário era alguém pouco atrativo pois demandava uma venda consultiva de ciclo longo para um produto que, na época, tinha taxas de juros pouco interessantes. Pensamos na possibilidade de montar um marketplace (palavra bonita hoje em dia) onde conectaríamos os compradores de imóveis com os agentes financeiros. Pensávamos que seria possível cobrar dos dois lados. Montamos um business plan. Submetemos a uma competição de planos de negócios no MIT e fomos selecionados. Viajamos até os EUA como um dos escolhidos para apresenta-lo para três potenciais investidores.
Antes de saber o resultado das negociações vamos conhecer a segunda experiência.
A pequena empresa – Restaurante buffet
Tempos atrás, com um grupo de mais dois amigos, montamos um restaurante no modelo de buffet por quilo na principal avenida de uma das cidades mais movimentadas do país. Conseguimos um ótimo ponto de venda. Entendíamos que não havia algo bom e barato na localidade, havia enorme fluxo de gente no local. Acreditávamos ser possível uma operação oferecendo qualidade e preço baixo. Optamos por disponibilizar refrigerante liberado incluso no preço, investimos bastante para fazer um bom ambiente e contratamos um gerente que havia sido o responsável por outro restaurante para ser nosso sócio gestor. Rapidamente conseguimos atingir um volume de mais de 500 almoços/dia. O faturamento atingiu mais de R$ 150 mil reais no quarto mês. Ponto de equilíbrio no segundo mês.
Mas, afinal de contas, o que esses negócios têm em comum em termos de empreendedorismo? Pouca coisa. Aprendi no MIT a dividir o empreendedorismo em 2 tipos: Innovation Driven Entrepreneurship – IDE e Small and Medium Enterprises – SME 
A primeira experiência que apresentei é um IDE, enquanto que a segunda é um SME. A primeira tem potencial inovador e alcance global, enquanto que a segunda é um negócio local, conhecido, bastante convencional e que pode gerar resultado para o empreendedor. O IDE é, normalmente, baseado em algum tipo de inovação e tem potencial de crescimento exponencial, enquanto que o SME não necessariamente envolve inovação e tende a apresentar maior linearidade de crescimento. Cabe comparar algumas variáveis para entender as diferenças e aprofundar nosso entendimento sobre empreendedorismo no Brasil.
O grau de incerteza
O nível de incerteza estrutural da primeira ideia é muito maior do que o da segunda. Não sabíamos como seria o modelo de receita, qual seria a resposta dos bancos, nem mesmo a adoção dos consumidores. Aprendemos a duras penas que o negócio não estava pronto. Já no restaurante, tínhamos uma série de benchmarks. Podíamos fazer apostas erradas, mas eram apostas conhecidas.
A possibilidade da replicabilidade
O restaurante poderia ser, no futuro, uma rede, claro. Mas a replicabilidade é muito menor, mesmo com sonho grande. Já o marketplace de crédito imobiliário poderia crescer geograficamente e também em termos de produto.
Potencial Retorno
O potencial de retorno do portal era muito maior. O business plan original previa vendas de R$ 100 milhões no ano 5. O restaurante seria, no máximo, um investimento de renda para substituir as alternativas de baixo retorno atuais da poupança.
Oportunidades de Saída
Não há dúvidas de que pode haver oportunidades de saída para pequenos negócios. Nós mesmos conseguimos vender o restaurante antes de deteriorar seu desempenho pelo mesmo investimento que realizamos, ou seja, não tivemos ganho. Já na start up, vivenciamos discussões com grandes e reconhecidos fundos de investimentos, mas fomos pegos pela crise das pontocom em abril de 2000. As propostas em debate, que eram muito superiores ao investimento realizado, acabaram não se confirmando.
O final da história do portal de crédito imobiliário foi, depois de 2 anos, ser incorporado pela empresa mãe para ser sua operação digital, algo que aconteceu com outras start ups da época. A inovação disruptiva não aconteceu. O Restaurante, por outro lado, acabou sendo vendido. Saímos no zero a zero. Nem todo empreendedorismo é igual. Há empreendedorismo sem inovação. Mas não há inovação sem empreendedor ou intra empreendedor (a figura do empreendedor dentro de grandes empresas).
É fundamental compreender a diferença entre o innovation driven entrepreneurship e as pequenas e médias empresas. Os IDE’s tem potencial de alcance global, geração de riqueza, empregos e inovação, assim como apresentam desafios absolutamente distintos de gestão.
Fique atento!



FONTE: Endeavor

Conheça os principais eventos de tecnologia no Brasil em 2015


O Eventbrite Brasil, uma plataforma de promoção de eventos, criou uma lista com os eventos mais importantes sobre tecnologia que irão acontecer este ano no País. Os encontros foram divididos em três áreas: Social Media, Marketing Digital e Inovação; Desenvolvimento, TI e Segurança; e Startups. O catálogo reúne 36 oportunidades para aprender novos conteúdos, se atualizar, gerar insights, fazer networking e conhecer pessoas.

Nos últimos anos, com o crescimento do digital, da computação em nuvem e o desenvolvimento do e-commerce, o Brasil ganhou uma série de novos eventos que começaram tímidos, mas que revelaram um enorme potencial, como a Campus Party, a Social Media Week, o youPIX Festival, o Fórum E-commerce Brasil, entre outros. 

Confira:

Social Media, Marketing Digital e Inovação

Com cerca de 80 apresentações e palestras, reúne uma série de executivos e cabeças pensantes do mundo digital para falar sobre redes sociais, marketing digital, tendências etc. Acontece em 22 países. Outubro, São Paulo.

Único festival de jogos independentes da América Latina. Expõe os melhores jogos independentes do ano do mundo inteiro. Maio, São Paulo.

O evento geek ponto de encontro de jovens ansiosos por criarem startups, discutirem novas tecnologias, software livre e robótica. Reúne cerca de 8.000 campuseiros. Fevereiro, São Paulo / Julho, Recife.

Promovido pelo Instituto Ethos, a conferência aborda temas como tecnologia, sustentabilidade e inovação. Setembro, São Paulo.

Computação em nuvem, internet das coisas, marketing digital, e-commerce e mobile são alguns dos assuntos abordados nesta conferência, que acontece em sete cidades de países como Espanha, Portugal, México, Colômbia etc. Maio, São Paulo.

Com um auditório em forma de arena, o evento tem como objetivo oferecer conteúdo e ideias para profissionais criativos do segmento digital. Novembro, São Paulo.

Com foco em comunicação digital e marketing, o evento aborda temas como mobile, e-commerce, digital branding a partir de cases nacionais e internacionais. Maio, São Paulo.

Promovido pela empresa Resultados Digitais, o evento tem como foco apresentar práticas inovadoras em marketing digital e vendas online por meio de palestras e discussões com empreendedores, executivos, consultores etc. Outubro, Florianópolis.

Ministrada por Martha Gabriel, autora do best seller "Marketing na Era Digital", o evento oferece um programa de imersão completo para executivos de todas as áreas. Janeiro e Agosto, São Paulo.

Tem como objetivo discutir o uso das novas tecnologias aplicadas à administração pública a fim de melhorar a prestação de serviços aos cidadãos, além de viabilizar a transparência na gestão pública. Abril, Florianópolis.

Oferece conteúdo, novas ideias e aponta tendências para os profissionais da área de comunicação digital. Agosto, São Paulo.

Evento "onde a internet se encontra fora da internet". Nele, web-celebridades, blogueiros, vloggers, ativistas, criadores de conteúdo, músicos, geeks etc. se reunem para discutir, trocar experiências, se conhecerem e celebrar a cultura digital. Durante a edição de julho, os organizadores também promovem os prêmios Melhores da Websfera e Content Talent Show.

Desenvolvimento, TI e Segurança 

Realizado em mais de 40 cidades ao redor do mundo, o evento reúne uma comunidade de cientistas, desenvolvedores, executivos para apresentar e discutir o impacto do big data na sociedade, governos, empresas etc. Abril, São Paulo.

Evento que discute, aponta tendências e boas práticas relacionadas à computação em nuvem. Agosto, São Paulo.

O evento aborda temas como soluções para micro e pequenas empresas, legislação e direito eletrônico, educação para a tecnologia, entre outros. Agosto, São Paulo.

Em dois dias, recebe cerca de 4 .000 profissionais, que participam de salão de negócios, palestras e outras atividades. Agosto, São Paulo.
Simpósio anual da renomada consultoria voltada para CIOs e executivos de tecnologia da informação. Outubro, São Paulo.

Focada em TI e Segurança da Informação, a feira reuniu 3.200 participantes em sua última edição em 2014. Novembro, São Paulo.

Tem como objetivo discutir novas tendências em tecnologia de desenvolvimento mobile. Novembro, São Paulo.

Em 2015, a conferencia chega a sua 10º edição voltada para desenvolvedores, gerentes de projeto e estudantes que utilizam a linguagem dinâmica surgida em 1995. Dezembro, Santos.

Durante cinco dias, o evento reúne desenvolvedores, gestores e pesquisadores para discutir open source, técnicas de desenvolvimento e Python. Novembro, Porto de Galinhas.

22. QCon Rio
O evento oferece mais de 50 palestras sobre o desenvolvimento de softwares. Setembro, Rio de Janeiro.

23. Ruby Conf
Promovido pela Locaweb, a conferência é voltada para desenvolvedores da linguagem Ruby. Agosto, São Paulo.

A conferência tem como objetivo oferecer palestras e reunir fornecedores de soluções de segurança digital. Agosto, São Paulo.

Startups

25. BRNewTech
Encontro mensal discute e difunde a cultura empreendedora do Vale do Silício no Brasil. Todo o ano, São Paulo.

26. Case
Conferência anual de startups e empreendedorismo que reúne executivos-líderes das principais empresas digitais e startups nacionais, empreendedores seriais, investidores, líderes de associações, conselheiros etc. Novembro, São Paulo.

A organização realiza uma série de meet-ups com o objetivo de conectar empreendedores, desenvolvedores, investidores, aceleradoras etc. Todo o ano, Rio de Janeiro.

Encontro anual da Associação Brasileira de Private Equity & Venture Capital, que comemora 15 anos em 2015. Abril, Rio de Janeiro.

29. Demo
O evento seleciona startups com soluções para as áreas de agronegócio, biotecnologia, e-gov, educação, financeiro, petróleo, saúde etc. para apresentarem seus pitches para investidores. Os vencedores são selecionados para participar do Demo EUA. Junho, Rio de Janeiro.

Evento fechado para uma rede de participantes formada por investidores, empreendedores, executivos e estudantes com o objetivo de premiar os destaques do ano. Também promovem uma série de jantares e encontros mensais com o objetivo de fortalecer o networking e gerar oportunidades. Todo o ano, São Paulo.

Workshop de três dias promovido em parceria com a Microsoft Ventures com orientações para a construção de startups de sucesso a partir da identificação de oportunidades corretas e análise de métricas. Janeiro. São Paulo.

O evento premia novas startups com um valor em dinheiro e com viagens de imersão no Vale do Silício. Novembro, São Paulo.

Promovida pela organização Endeavor, o evento realiza uma série de atividades em cidades de todo o país por meio de comitês regionais. Novembro, diversas cidades.

Encontro de 54h com o objetivo de formar times, validar ideias, elaborar planos de negócios a fim de gerar produtos e startups. Todo o ano, diversas cidades.

Versão latina da conferência europeia promovida pelo blog The Next Web, o evento reúne empreendedores, executivos, autores e mentores para discutirem as últimas tendências e melhores práticas em tecnologia. Dezembro, São Paulo.

Com 24 horas seguidas de atividades, o evento é dividido em arenas temáticas, como  StartupRun + PitchFights, Inspiração, Futurismo e Inovação etc. Em 2014, o evento teve como destaques as palestras da jornalista Ana Paula Padrão e do fundador da Eventbrite, Kevin Hartz. Abril, São Paulo.
*As datas e locais foram previstos com base em informações dos organizadores e em edições anteriores e, estão sujeitos a alterações.




FONTE: Adnews

Banco do Brasil recebe inscrições para Projeto Voluntários BB FBB 2015





Banco do Brasil, em parceria com a Fundação Banco do Brasil, está recebendo inscrições para o Projeto Voluntários BB FBB 2015. Podem ser inscritos projetos de entidades do terceiro setor que tenham a participação de pelo menos um funcionário do Banco. 
O valor de cada apoio pode chegar a R$ 50.000,00.
Os temas das iniciativas inscritas devem ser ligados à geração de trabalho e renda ou a cuidados ambientais. 

As inscrições podem ser feitas até o dia 20 de março

A ABCR não teve acesso ao edital, que está disponível apenas para funcionários cadastrados no Portal do Voluntário BB. 
Mais informações podem ser verificadas neste link.


FONTE: ABCR

NRF 2015: 5 lições do maior evento de varejo do mundo


A 104ª edição do evento anual promovido pela NRF (National Retail Federation) dos EUA aconteceu este ano entre os dias 11 e 13 de Janeiro em Nova York. Palestras sobre vendas e marketing trouxeram novidades do setor e soluções dos principais provedores desde tecnologia até embalagens.

Em um cenário tão amplo e complexo, são muitos os interesses e diversas as pautas abordadas nas mais de 45 apresentações. Resumo parte das milhares de ideias e tendências em cinco pontos:

1) Pé no chão

Parece que os gurus acordaram; O Brick’n Mortar (varejo tradicional) ocupou papel importante nas discussões, e não é para menos: algo entre 75% e 95% das vendas de produtos ao consumidor acontecem dentro de lojas. Como já ocorre há centenas de anos, o bom e velho ponto de venda físico impera, e este é um sinal de maturidade, o mercado cansou de promessas fantásticas. Deixar lojas físicas para o segundo plano era realmente incoerente e, em algum momento, a razão precisava voltar a prevalecer. Esta hora chegou.

2) Milhares de reis, preferências diversas

O cliente é o rei. Com a abundância de oferta de produtos e canais de distribuição eficientes, o consumidor passou a ter ainda mais poder de decisão com ferramentas de comparação de preços, redes sociais, sites de reclamações e acesso em qualquer lugar graças aos dispositivos móveis. O consumidor é quem decide sua jornada de compra e os varejistas precisam se preparar. Comprar online e retirar na loja, comprar via celular e receber em casa, comparar artigos e preços dentro da loja. Ninguém segura o comprador sem oferecer uma experiência de canais de vendas integrados e conteúdo relevante.

3) Lojas Anabolizadas

As lojas físicas estão firmes e fortes, os clientes estão cada vez mais ariscos; o que fazer? Anabolizar a experiência dentro da loja, claro! A tecnologia já consegue superar problemas de tempo e distância quando o assunto é comprar. Integrações sem emendas entre canais de vendas (o chamado Omni-Channel) está na pauta dos grandes varejistas. O desafio agora é tornar a tecnologia evidente e tátil. Se os compradores têm smartphones, os vendedores precisam estar conectados também. Experiências com nossos clientes comprovam que vendedores com tablets integrados aos sistemas da loja conseguem mais vendas e consumidores mais satisfeitos.

4) Mobile primeiro, segundo, terceiro...

Há alguns anos surgiu o conceito de mobile first, em que o processo de design parte da tela pequena e depois se adapta aos formatos maiores, no caso, tablets e desktops. A questão é: mobile de quem, para o quê e quando? Os hábitos de uso de dispositivos móveis são diferentes para millennials (em resumo, quem tem entre 25 e 45 anos, aproximadamente) e adultos maduros. Seus bolsos também são diferentes. O desafio é criar experiências customizadas e relevantes para os dispositivos móveis. Chega de pensar que o celular é apenas uma tela semelhante ao desktop. É o momento de aproveitar o potencial da mobilidade para melhorar os resultados.

5) Caminho reverso

Desde o surgimento da internet, o e-commerce foi considerado um braço do varejo tradicional. Agora, os varejistas online estão indo para o mundo físico. Birchbox sai da tela da web e vai para a rua, noticiou o Los Angeles Times; Bonobos planeja lojas físicas, anuncia o New York Times. Varejistas apresentaram dados em que suas vendasonline ganham alavancagem com o aumento de pontos de venda físicos. Se antes o mundo online apoiava o varejo físico, hoje sabe-se que a recíproca também é verdadeira.

Os muros estão caindo, a tecnologia está no DNA do varejo e quem ficar de fora desta nova dinâmica, corre o risco de ficar para trás. A experiência do cliente não tem mais fronteiras e a relação com a marca deve ser contínua, relevante e impactante. Rede social, loja física, site mobile, emails... Nem e-commerce , nem loja física: o comércio é digital, não importa o canal. Não por acaso, desde 2013 a Itelios incorporou em sua assinatura: Digital Commerce & Services.




FONTE: Adnews

Entrevista César Souza sobre o futuro do profissional de RH no Brasil








FONTE: RevistaMelhor

FESTIVAL ABCR 2015






MAIS INFORMAÇÕES


http://festivalabcr.org.br/



FAPESP e Centro de P&D da Indústria Israelense apresentam chamada de propostas

A apresentação dos principais critérios para apoio ao desenvolvimento de projetos de pesquisa para a inovação e a possibilidade de ampliação do mercado externo para pequenas empresas de base tecnológica em São Paulo foram temas de um encontro promovido pela FAPESP e pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Indústria Israelense (Matimop) em São Paulo na terça-feira (24/02).

Estiveram presentes pesquisadores e empresários de São Paulo interessados em participar de uma chamada de propostas lançada em novembro de 2014 e que receberá, até 8 de maio, projetos de pesquisa tecnológica em todas as áreas do conhecimento.
As pesquisas deverão ser desenvolvidas por meio de parceria entre pequenas empresas (com até 250 empregados) sediadas no Estado de São Paulo e empresas de Israel, credenciadas pelo Escritório do Cientista Chefe do Ministério da Economia, organização que dá suporte à política de P&D no país.
Conduzido por Sérgio Queiroz, membro da coordenação adjunta de Pesquisa para Inovação da FAPESP, e por Boaz Albaranes, cônsul para Assuntos Econômicos do Consulado Geral do Estado de Israel em São Paulo, o encontro destacou aspectos técnicos e esclareceu dúvidas sobre a chamada, elaborada com base nas regras da Fundação para o Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE). A FAPESP e o Matimop mantêm um acordo de cooperação desde novembro de 2012
“As parcerias ajudam a estimular empresas paulistas a olhar para o mercado internacional desde o início de suas atividades”, disse Queiroz. “Espera-se que os projetos apresentem um objetivo de pesquisa que aumente o conhecimento e seu uso em novas aplicações.”
Pela chamada, serão selecionados até dez projetos de pesquisa voltados à criação de produtos e processos que possam ser comercializados no mercado global ou no Brasil. As propostas selecionadas poderão receber até R$ 1 milhão de cada instituição ao longo de dois anos.
“A visão do governo israelense é de que os desafios tecnológicos mundiais de hoje são comuns a muitos países. Por isso, a agenda do Matimop inclui acordos internacionais para a cooperação em P&D. São Paulo tem o potencial necessário nessa área e, quando decidimos buscar uma parceria no Estado, a FAPESP foi a única organização na qual identificamos capacidade para estabelecer essa cooperação”, disse Albaranes.
Elaboração de propostas
Pequenas empresas de São Paulo poderão utilizar a base de dados do Matimop (www.matimop.org.il/database.aspx) para selecionar empresas interessadas em parcerias internacionais, pelo setor de atividades. A FAPESP e o escritório do centro israelense em São Paulo também oferecem apoio à aproximação de empresários e à elaboração dos projetos.
Os projetos submetidos no âmbito da chamada serão analisados de acordo com a metodologia de revisão pelos pares, que utiliza pareceres de especialistas não vinculados à Fundação como base para decisões.
Os proponentes devem comprovar sua dedicação ao projeto e a titulação acadêmica não é obrigatória. Um requisito específico das propostas é que já haja um acordo sobre propriedade intelectual entre as empresas parceiras, que estabeleça com clareza a repartição dos resultados. A relação dos projetos selecionados será divulgada em maio e o início dos projetos aprovados está previsto para junho de 2015.
A chamada de propostas está disponível em: www.fapesp.br/en/9051


FONTE: FAPESP

Unifesp abre inscrições para mestrado em matemática aplicada

Estão abertas as inscrições, até 2 de março, para o processo seletivo do

 curso de mestrado em matemática aplicada da Universidade Federal de 

São Paulo (Unifesp), no campus de São José dos Campos.

Recém-aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o curso terá início em abril, com sua primeira turma. Há dez vagas.
O Programa de Pós-Graduação em Matemática Aplicada tem duas linhas de pesquisa: “Análise e aplicações” e “Álgebra e aplicações”. As duas dedicam-se ao emprego do conhecimento matemático na busca de soluções de problemas práticos em diversas áreas do conhecimento.
O corpo docente conta com a participação de professores dos campi de Diadema e de São Paulo, além de colaboradores externos.
Mais informações sobre o curso podem ser encontradas em http://ppg.unifesp.br/matematica
Mestrado em Ciência e Tecnologia da Sustentabilidade
A Unifesp também está com inscrições abertas para o processo seletivo de ingresso no mestrado em ciência e tecnologia da sustentabilidade, no campus de Diadema. As inscrições vão até 13 de março.
Vinculado à área de química da Capes, o Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia da Sustentabilidade é voltado ao desenvolvimento de métodos, processos e produtos sustentáveis.
Há cinco linhas de pesquisa, entre elas “Energia e sustentabilidade” e “Ciências moleculares da sustentabilidade”.
Mais informações sobre o programa em http://www.unifesp.br/home_diadema/posgrad/cts/, pelo e-mail coordenacao.ppg.cts@unifesp.br ou pelo telefone (11) 3319-3511.


FONTE: FAPESP

Ciências Médicas da Unicamp seleciona professores

A Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) está com inscrições abertas para o concurso que selecionará dois professores doutores na área de gastroenterologia do Departamento de Clínica Médica.

O regime preferencial de contratação é o de dedicação integral à docência e à pesquisa (RDIDP), com salário de R$ 9.663,20. Os profissionais selecionados ministrarão as disciplinas Atenção Clínico-Cirúrgica IV, Atenção Integral à Saúde e Enfermaria de Gastroenterologia I.
Podem se inscrever no concurso candidatos que tenham título de doutor. É desejável – mas não essencial – que os candidatos sejam graduados em medicina, com residência em clínica médica e gastroenterologia, e tenham experiência de ensino na graduação e na residência médica.
As inscrições vão até 11 de março
O concurso inclui provas escrita, específica, de títulos, de arguição e didática.
Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail concurso@fcm.unicamp.br, pelo telefone (19) 3521-8933 ou pelo site http://www.sg.unicamp.br/dca/concursos/abertos/concursos-para-professor-doutor.


FONTE: FAPESP

WORKSHOP SOBRE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

1º Witec Online


16 a 22 de março de 2015


     O Workshop de Inovação Tecnológica é o PRIMEIRO e MAIOR evento ONLINE onde os Grandes Experts em inovação se encontrarão para te passar informações práticas, aplicadas, organizadas e de extrema qualidade sobre os processos e negócios de Inovações Tecnológicas, além de Cases Reais de Sucesso, para que você aplique em seus negócios e impacte positivamente seus resultados.

O WITEC é destinado para você Empresário de micro, pequena e média empresa; você que é ou deseja ser Empreendedor; para Start Ups; para Inventores e Responsáveis por Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Empresas!

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O nosso lema é: PORQUE INOVAR, É PRECISO! E é isso o que você vai DESCOBRIR no transcorrer desse evento! Inscreva-se e acompanhe as informações.


MAIS INFORMAÇÕES

http://www.witeconline.com.br/



quarta-feira, fevereiro 25

Elevadores devem ganhar movimentação horizontal e por magnetismo



Se você já assistiu filmes futuristas, provavelmente se perguntou quando andaria em um dos elevadores que anda não só para cima e para baixo, mas também para os lados. Finalmente, a ideia está perto de se concretizar.

A empresa alemã ThyssenKrupp anunciou nesta semana que está desenvolvendo um protótipo de elevador que se movimenta horizontalmente. Batizado de "Multi", o conceito se desloca por meio de magnetismo, assim como os trens "maglevs" do Japão. Sendo assim, grandes campos magnéticos movimentam o elevador por meio de trilhos, sem a necessidade de fios ou cordas.

A única diferença é que os elevadores não devem se movimentar tão rápido e a expectativa é que eles andem em "loop", o que significa que um novo elevador estará disponível para o usuário entre 15 a 30 segundos.

O primeiro protótipo do Multi deve ser apresentado no final de 2016. Confira abaixo um vídeo explicando o conceito:







FONTE: Bloomberg

A transformação do mercado de trabalho pela mulher

As diversas alterações nos padrões culturais e valores referentes aos papéis familiares ao longo da história resultaram no perfil da mulher atual, a cada dia mais produtiva, criativa e independente


Durante muitas gerações, tudo o que se esperava de uma mulher era que ela ficasse em casa e cuidasse do lar. Trabalhar fora era sinal de extrema pobreza e condição inaceitável aos olhos da família. Ao longo da história, a transformação desse ideal corresponde a uma das principais evoluções da sociedade moderna.
Dos anos 70 para cá, a diferença é gritante, as mulheres ganharam força e poder econômico, tornaram-se responsáveis por transformações culturais e mercadológicas, desempenhando as mais diversas atividades profissionais e diluindo o preconceito.
Mas, o que aconteceu no decorrer dessa longa e sofrida história para que se operasse tal transformação? A conquista do mercado de trabalho representou para a mulher um extenso percurso de suor e vitórias, e a evolução histórica de suas profissões e atividades talvez possa esclarecer melhor os bastidores dessa luta.
Nesse contexto, às vésperas da Revolução Industrial, a mulher das camadas populares foi submetida à produção fabril – divisor de águas na história das profissões femininas. A Era Industrial incorporou subalternamente o trabalho da mulher no mundo da fábrica, aproveitando suas facilidades com o manejo de tecidos e separando, definitivamente, as atividades domésticas do serviço remunerado fora do lar.
Durante todo o século XVIII, as perspectivas de trabalho para as mulheres se expandiram, mas, em decorrência do alto contingente de operárias, os salários baixaram ainda mais. Da parte dos homens, temia-se que a “intrusão” feminina resultasse numa queda salarial para todas as classes trabalhadoras. Não faltou quem as acusasse de roubar seus postos de trabalho.
Essa abertura do mercado desenvolveu a versatilidade e a flexibilidade de funções no perfil da mulher, visível ainda hoje em suas relações sociais. Em seu itinerário, ficaram acumulados os afazeres do lar e as atribuições do cargo nas fábricas. A ela cabia, agora, cuidar da prole, das obrigações domésticas e também do trabalho remunerado, acúmulo que positivamente influiu em seu caráter ousado e independente. No decorrer da história, a mulher se mostrou peça fundamental tanto no âmbito familiar quanto nas relações profissionais do mercado.
A grande conquista feminina no mercado de trabalho ocorreu somente com o início da Segunda Guerra Mundial, quando as mulheres se tornaram uma importante mão-de-obra para as nações europeias. A indústria bélica não poderia parar e ficou a cargo de muitas mulheres a fabricação de peças para armas, tanques e aviões.
É verdade que essa pedra estava longe de encerrar o preconceito e superar as antigas contendas. Ainda assim, a mulher se firmava a cada ano como peça fundamental do mercado, assumindo profissões tidas como predominantemente masculinas. Já foi o tempo em que a mulher que trabalhava como motorista de ônibus, árbitra esportiva ou mestre de construção civil causava choque na sociedade. Elas hoje estão em praticamente todas as áreas: na engenharia da computação, aeronáutica, polícia militar, política, no futebol, dentre outras tantas.
Os anos 90, em particular, foram muito favoráveis para o fortalecimento da mulher profissional. Nessa década, a mulher viu aumentar o seu poder aquisitivo, seu nível de escolaridade e conseguiu reduzir ainda mais a diferença salarial em relação aos homens. Hoje, o número de mulheres com formação universitária ultrapassa o saldo masculino. Elas estão crescendo cada vez mais no mercado de trabalho, conquistando lideranças e já assumem o comando das famílias.
As diversas alterações nos padrões culturais e valores referentes aos papéis familiares ao longo da história, intensificadas pelos movimentos feministas que impactaram os anos 70, resultaram no perfil da mulher atual, a cada dia mais produtiva, criativa e independente. O seu sucesso neste ambiente tão competitivo e hostil é resultado direto de sua vitalidade, competência, vigor e persistência na conquista de seu espaço.


FONTE: administradores


Curso de ciência e diplomacia é oferecido a autoridades e jovens cientistas


A Academia de Ciências para o Mundo em Desenvolvimento (TWAS, na sigla em inglês) oferece um curso de curta duração sobre ciência e diplomacia. O foco será atender as autoridades políticas, diplomatas com interesses em áreas científicas e jovens cientistas de países em desenvolvimento. 

O prazo de inscrição para os interessados vai até o dia 6 de março.

O objetivo é expor aos participantes alguns conceitos-chave sobre as interações entre as comunidades científicas, as de formulação de políticas e algumas questões de políticas internacionais contemporâneas relacionadas com a ciência, a tecnologia, o meio ambiente e a saúde.

O curso é organizado pela TWAS e pela Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS). Ele será realizado em Trieste, na Itália, de 7 a 12 de junho de 2015. Os candidatos aprovados serão contatados até o fim de março.

Para mais detalhes sobre o curso, acesse este link.




(Agência Gestão CT&I, com informações da ABC)